segunda-feira, 3 de outubro de 2016

TÍTULO:
Fenomenologia da Performance: ou rapsodo ou ator.
RESUMO:

Olhando para Homero como tragediógrafo, partindo da percepção de Platão que já indicava que dentro da épica homérica estavam presentes elementos puramente narrativos integrados a momentos miméticos. Afirma Platão: “Nem é possível ser, simultaneamente, rapsodo e ator.”  (Platão, A República), separa ele, então, a narrativa das questões performativas. Já A. Lord, em The Singer of Tales, que o poema oral, próprio do rapsodo, não se desvincula da performance, pois sua composição se dá no ato faz no ato da performance. 
Gostaria de confrontar essa dualidade, ou não dualidade, e propor uma roteirização de um trecho da Odisseia em que rapsódia e mimeses coexistem. Me parece que seria uma tentativa de aproximar Homero e Brecht
PALAVRAS CHAVE:
Platão, Homero, rapsódia, performance 
BIBLIOGRAFIA:
PLATÃO. A República. (Trad. M. H. P. da Rocha) Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2014.
HOMERO. Ilíada. (trad. F. Lourenço) São Paulo. Penguin Companhia, 2013. 
LORD, A. The Singer Resumes the Tale. Cornell University Press, 1995.

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